sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Um bolo com história

A origem do bolo-rei remonta, ao que se sabe, ao tempo dos romanos. Estes tinham por hábito eleger o rei da festa durante os banquetes festivos, o que era feito tirando à sorte com favas, pelo que era também designado por vezes de rei da fava. A Igreja Católica aproveitou o facto de aquele jogo ser característica do mês de Dezembro e decidiu relacioná-lo com a Natividade e com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. A influência da Igreja na Idade Média determinou que esta última data fosse designada por Dia de Reis e simbolizada por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece atualmente.
O bolo-rei atual terá surgido na corte de Luís XIV, em França, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Vários escritores da época escreveram sobre esta iguaria, até mesmo Greuze a celebrou num famoso quadro com o nome de Gâteau dês Róis. Com a Revolução Francesa em 1789 o bolo-rei foi proibido, só que os pasteleiros, que não quiseram perder o negócio, em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo mudando-lhe o nome para Gâteau dês Sans-culottes.
O bolo-rei popularizado em Portugal no século XIX segue uma receita originária do sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa lêveda. Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu bolo rei em Portugal foi a Confeitaria Nacional, em Lisboa, por volta de 1870. O responsável foi o afamado confeiteiro Gregório, que se baseou numa receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de Paris. Aos poucos, outras confeitarias da cidade passaram também a fabricar o bolo-rei, originando assim várias versões diferentes. No Porto, o bolo-rei foi introduzido em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais, segundo uma receita que o proprietário, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.

Com a proclamação da república, em 5 de Outubro de 1910, a existência do bolo-rei ficou em risco por causa do nome conter a palavra "rei". De acordo com a lógica vigente, deixando este símbolo (o rei) de existir na hierarquia nacional, também no nome do bolo este deveria desaparecer. Os confeiteiros, partindo mais uma vez do princípio de que "negócio é negócio e política é política", continuaram a fabricar o bolo sob outra designação; os menos imaginativos deram-lhe o nome de "ex-bolo-rei", mas a maioria chamou-lhe "bolo de Natal" ou "bolo de Ano Novo". Descontentes com estas designações, alguns republicanos passaram a chamar-lhe "bolo-presidente" ou mesmo "bolo-Arriaga".
(Inf. via https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolo-rei)



quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Os Três Reis do Oriente

Nesta edição especial de Os Três Reis do Oriente, com capa dura e acabamento dourado, encontramos uma das mais belas histórias de Natal da nossa literatura.



TÍTULO: Os Três Reis do Oriente
AUTOR: Sophia de Mello Breyner Andresen 
EDITORA: Porto Editora
SINOPSE
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para projetos relacionados com o Natal nos 3.°, 4.°, 5.° e 6.° anos de escolaridade. 
Neste conto, Gaspar, Melchior e Baltasar deixam para trás o ouro, a segurança da ciência, o apoio dos poderosos e as mentiras dos mais fortes, para seguir uma estrela que se ergue a Oriente.
No silêncio da noite, esta luz revela a alegria de uma Boa Nova.

"A estrela ergueu-se muito devagar sobre o Céu"



"A estrela ergueu-se muito devagar sobre o Céu, a oriente. O seu movimento era quase imperceptível. Parecia estar muito perto da terra. Deslizava em silêncio, sem que uma folha se agitasse. Vinha desde sempre. Mostrava a alegria, a alegria una, sem falha, o vestido sem costura da alegria, a substância imortal da alegria. Baltasar reconheceu-a logo, porque ela não podia ser de outra maneira." 

 In, Os três reis do oriente, de Sophia de Mello Breyner. 
Ilustrações Natascia Ugliano.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Uma jovem escritora

... E NASCEU MAIS UMA ESCRITORA

Esta é a primeira obra da muito jovem autora, que escreveu o livro antes de completar dez anos. A ilustradora aceitou o desafio com dezasseis anos. Esta dupla estreante dará que falar, quer pela ousadia, quer pela juventude e enorme talento.

TÍTULO: Quem Raptou o Meia-lua? Um mistério em Paris
AUTOR(A): Sofia Silva; Ilustração: Mara Andrade 

EDITORA: Sana Editora

SINOPSE:
Em Paris, uma sociedade secreta constituída por gatos reúne-se com o intuito de desvendar os mistérios da Cidade-Luz. No entanto, numa dessas reuniões, um dos elementos do grupo desaparece subitamente.
Segue-se uma série de peripécias, aventuras, correrias e muito mistério em busca do gato perdido e que leva o nosso grupo a locais tão distintos como a Casa-Museu de Monet, em Giverny, o Château de La Madeleine ou até a Disneyland Paris. Pelo caminho, depara-se com alguns dos criminosos mais procurados de Paris e mete-se em problemas que jamais poderia imaginar e dos quais não se sabe se conseguirá escapar.
Aventura com criminosos procurados, humor, rivalidades amorosas e problemas inimagináveis são os temas fortes deste livro apaixonante da primeira à última página.